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Slater Designs Tomo Sci-Fi: Analisando Pranchas

Slater Designs Tomo Sci-Fi: Analisando Pranchas

A Slater Designs estreia em nossa série Analisando Pranchas com o modelo Tomo Sci-Fi. Essa prancha ficou bastante famosa no começo de 2016 quando o australiano Stu Kennedy apareceu com ela no Quiksilver Pro da Gold Coast e terminou o evento em terceiro lugar.

Naquela época houve muita agitação em torno do lançamento do selo “Slater Designs”, de Kelly Slater. Certamente, a maior parte desse burburinho se deu em torno de uma prancha específica dentre os três modelos que foram lançados inicialmente pela marca. As curvas pouco ortodoxas e o desempenho impressionante da Tomo Sci-Fi, desenvolvida pelo shaper Daniel Thomson, foram exatamente o que atraiu a atenção de surfistas e da mídia mundo afora.

Confira nos dois vídeos abaixo as performances avassaladoras de Stu, inclusive derrotando Kelly Slater no caminho até as semifinais.

 

Características

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A Tomo Sci-Fi é uma mistura de curvas clássicas e rocker moderno com um toque futurista. Ela fornece uma aceleração natural e respostas instantâneas. Seu desempenho é descrito como elétrico pelos surfistas que já tiveram a oportunidade de utilizá-la. A Sci-Fi é uma prancha muito versátil de alto desempenho que pode ser usada em uma impressionante variedade de tamanhos de ondas, entre 2 e 8 pés. Com base em conceitos modernos, o shaper Daniel Thomson “Tomo” basicamente aprimorou o design de uma prancha “fish” e adicionou características de alto desempenho à ela.

Tomo trouxe o design moderno de pranchas de surfe híbridas a um território novo e interessante. A Sci-Fi é uma prancha quase  futurística, desenvolvida com base em princípios científicos comprovados e com a colaboração do melhor surfista de todos os tempos, Kelly Slater.

De todas as pranchas da linha Slater Designs, a Sci-Fi é a que mais chama a atenção, tanto na mídia quanto nas surf shops ao redor do mundo. Ela de fato não é uma prancha de surfe comum. Suas linhas inusitadas deixam todos curiosos e sua construção diferenciada também é outro fator que merece atenção. Nos parágrafos seguintes iremos detalhar todos os atributos dela e mostrar por que ela é tão especial.

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Outline E Bordas

A Sci-Fi sem dúvida leva a complexidade do design a um novo nível. Com seu outline bem paralelo e sua rabeta toda “dentada”, tudo nela gera desconfiança à primeira vista. Nas palavras do próprio shaper, “esta prancha tem linhas mais retas e outline de pranchas fish de alto desempenho. Sendo assim, quebramos essa linha paralela no final da prancha criando uma rabeta realmente tecnológica”.

Certamente é a rabeta da Sci-Fi que mais salta aos olhos. Ela apresenta um “wing” bem pronunciado logo atrás das quilhas laterais e em seguida vai se fechando com mais duas quebras abruptas que ele chama de “double bat tail”. Essas quebras de linha fazem a prancha se estreitar rapidamente, então o surfista tem pontos de articulação/rotação sob o pé traseiro. Esse desenho de rabeta é um modelo de baixo arrasto que faz com que ela não seja muito larga. Isso dá a ela um verdadeiro efeito de tração na água para que a prancha se mantenha sólida e acelerando mesmo em curvas radicais em velocidade.

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Sua área de bico é um pouco mais larga que as pranchas de performance tradicionais, gerando ótimo poder de remada e velocidade parede abaixo. Suas bordas são refinadas e baixas e permitem ótimo drive, cravando nas ondas quando a prancha é apoiada nas bordas em cavadas e rasgadas por exemplo. Além disso, deixam a prancha super sensível e muito arisca, o que requer uma boa dose de habilidade e controle por parte do surfista.

Concave

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Com um concave quádruplo correndo da metade para trás prancha, esse é outro diferencial desse modelo. Na verdade são 4 canaletas dentro de um single concave. Basicamente o que isso faz é direcionar o fluxo d’água para a saída da rabeta e gerar muita velocidade e sustentação. Ela tem bastante sensibilidade durante as curvas, enquanto as pontas da rabeta funcionam como pontos de tração e drive.

Rocker

A curva de rocker da Sci-Fi é bastante amigável e confortável de surfar. A entrada é média, fazendo a prancha se encaixar bem em vários tipos de ondas. Ele segue estagiado na parte central, fazendo com que a prancha flua super bem nas partes mais fracas e deitadas das ondas. O rocker de saída é baixo, o que ajuda a manter a aceleração da prancha principalmente em partes mais cheias e seções mais fracas.

Construção LFT

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Esta prancha, assim como outras da linha Slater Designs desenvolvidas pelo shaper Tomo, é na verdade construída pela FireWire. Sem dúvida a Sci-Fi é a prancha de maior sucesso de todos os tempos da marca. Suas pranchas ficaram muito conhecidas por serem construídas com materiais e tecnologias diferentes, obtendo excelente aceitação mundo afora. São pranchas que de fato possuem uma durabilidade maior e combinam leveza, com flexibilidade e performance.

No caso da Sci-Fi, a construção é feita em LFT, que significa Linear Flex Technology (Tecnologia Linear de Flexão). A LFT incorpora a Springer HD da FireWire, que é uma peça de compósito aeroespacial de 18 milímetros de largura. Ela vai do bico até a rabeta pelo centro da prancha, sendo a nova geração da tecnologia Springer. Esse componente tem como principal atuação a otimização da flexibilidade das pranchas.

A laminação do deck (parte de cima) das LFT é chama de Deckskin. Ela serve como um distribuidor das cargas que atuam no deck e ao longo do tempo marcam localmente a longarina pela diferença de rigidez no local. O Deckskin atua como auxiliar no controle da flexibilidade global da prancha. Por fim, tudo isso é construído sobre um bloco de EPS super leve (1,5 libra ou apenas 680 gramas).

A FireWire acredita que a combinação de EPS/Epoxy e outros materiais de alta tecnologia é o futuro das pranchas de surf. O objetivo dos caras que comandam a marca sempre foi combinar surf de alta performance com maior durabilidade, resultando em um produto mais sustentável que aumenta o fator de aproveitamento para aqueles que as utilizam.

Quilhas

A Sci-Fi normalmente vem de fábrica com 5 encaixes de quilhas, ou seja, você pode usá-la tanto como tri quanto como quadri. Por ser uma prancha que já traz embutida consigo muita velocidade, recomendamos jogos de quilhas que entreguem drive, projeção e controle à prancha. Assim sendo, recomendamos quilhas com bases sólidas e que sejam mais retas, com pouco rake. Quilhas com essas características fazem a prancha virar em curvas mais fechadas e mais curtas, gerando ataques mais verticais, com mais pivô. Dessa forma, recomendamos as quilhas Reactor da FCS2 e P6 Legacy Series da Futures.

Da mesma forma, se preferir surfar como quadri utilize quilhas com menos rake. O ideal são as mais neutras nas laterais e mais retas nas traseiras, fazendo a prancha ter bastante drive nas cavadas e ao mesmo tempo com muito pivô e quebra de linha na entrada e saída das manobras. Prefira os modelos Reactor da FCS2 e a HS 4.2 da Futures.

Sensações

Certamente você não terá absolutamente nenhum problema em gerar velocidade e correr as paredes com essa prancha. Mais do que isso, o desafio aqui é se habituar a realizar as curvas com uma velocidade com a qual talvez você não esteja acostumado.

Ela definitivamente é uma prancha solta e viva, ao mesmo tempo que entrega tração e controle em curvas fechadas. Por isso acreditamos que ela não é recomendada para surfistas iniciantes. Funciona melhor em condições limpas, sem vento, por conta dos concaves e canaletas.

O shaper Tomo recomenda que ela seja usada até três polegadas mais curta do que sua prancha normal, mas sendo conservador com o volume, permitindo até meio litro a mais do que o normal.

Se você está interessado em experimentar algo diferente e desfrutar da variedade em sua experiência de surfe, então a Slater Sci-Fi é para você. E o melhor, temos uma oportunidade imperdível: SCI-FI seminova em valor promocional em nosso site. Clique aqui e agarre essa chance única!

 

 

 

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