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Baterias Definidas Para o Pipe Masters 2019

Grandes expectativas pipe masters 2019
O Billabong Pipe Masters de 2019 teve suas baterias  definidas e as expectativas para o campeonato são grandes. Com janela de espera entre os dias 8 e 20 de Dezembro, esta é a etapa que encerra a temporada da Liga Mundial de Surf  (WSL). O campeonato acontece na famosa Pipeline, a onda mais famosa e também temida do planeta.

Pipeline e Backdoor

Localizada na costa norte da Ilha de Oahu, no Havaí, Pipeline é uma onda intensa, curta e perfeita, onde o que vale mesmo é o tubo. Quanto mais tempo o surfista passa escondido atrás da cortina formada pela crista da onda, maior será a nota dada pelos juízes. Claro que existem outros critérios de julgamento envolvidos na avaliação dos árbitros, no entanto, em Pipeline e Backdoor (o outro lado da onda, quebra para a direita) o que vale mesmo é o tubo.

Briga Pelo Título

Neste ano, a briga pelo título da temporada está intensa, com várias trocas de liderança até chegarmos ao derradeiro evento, envolvendo três surfistas brasileiros, um sul-africano e outro norte-americano.
O atual líder do ranking é o Potiguar Ítalo Ferreira, tendo em seu encalço o bicampeão mundial Gabriel Medina, em seguida o sempre perigoso Jordy Smith, o supertalentoso Filipe Toledo e o californiano Kolohe Andino. Como convidado temos o português Frederico Morais, que terá a oportunidade de brigar pelo título da Tríplice Coroa Havaiana, somando os resultados das três etapas realizadas no Havaí. Depois do título mundial, este é sem dúvidas o título mais expressivo e desejado pelos competidores.

Histórico Favorável

Gabriel Medina backdoor

Dentre os cinco postulantes ao título, inegavelmente Gabriel Medina é o que tem o melhor histórico em Pipeline, tendo sido duas vezes vice-campeão e atual detentor do título da etapa. Medina domina os tubos como poucos e sente-se muito à vontade em Pipeline desde a primeira vez que competiu lá em 2011. Com as baterias definidas, o local de Maresias irá enfrentar o também brasileiro Willian Cardoso e mais outro competidor a ser definido nas triagens que acontecerão antes do evento principal.

Evolução na Rainha do North Shore

Os outros dois brasileiros na disputa vêm mostrando grande evolução em Pipe e Backdoor. Filipe Toledo já foi terceiro e tem mostrado mais intimidade com os tubos pesados a cada ano. Ítalo Ferreira é um exímio e destemido tuberider e vem se destacando muito nas sessões de freesurf que têm acontecido neste início de temporada havaiana, como podem conferir em alguns clipes em sua conta no Instragram. O atual líder do ranking está mostrando muita fome pelo título, para coroar um ano mágico em sua carreira. Ítalo foi campeão mundial do ISA Games no Japão e na última noite foi premiado como melhor surfista do mundo nesta temporada pela conceituada revista Surfer.

Os Gringos

O sul-africano Jordy Smith está determinado a ser campeão mundial. Não à toa ele comprou uma casa no North Shore e evoluiu muito nas duas últimas temporadas. Ele que sempre foi um excelente surfista nos tubos, agora tem botado muitas horas de treino nas bancadas havaianas. Como resultado, no ano passado foi parado apenas nas semifinais, em um resultado contestável contra Gabriel Medina, virtual campeão do evento.
Já Kolohe Andino é um caso à parte. É ótimo em todos os aspectos, um atleta muito completo e determinado, mas tem se mostrado frágil em momentos decisivos na carreira. Este ano foi derrotado em duas finais e demonstrou certo descontrole emocional quando se considera mal julgado, o que pode jogar contra ele. Não há dúvidas que ele tem habilidade e técnica suficientes para vencer a etapa, mas para ser campeão do circuito torce por uma improvável combinação de resultados de seus adversários.

O Retorno de John John Florence

John Florence Pipeline

Inegavelmente há uma enorme expectativa acerca da participação do local havaiano e bicampeão mundial John John Florence, que sofreu uma dura contusão no joelho em junho e está em recuperação desde então. Florence é um dos melhores do mundo em Pipeline e pode estragar a campanha de algum dos pretendentes ao título citados acima. Ele já está escalado para a oitava bateria da primeira fase, onde enfrenta o experiente australiano Adrian Buchan e o brasileiro Jessé Mendes. John também briga por uma vaga para competir nas olimpíadas de Tóquio em 2020 e promete disputas acirradas nos tubos em frente da sua casa.

Briga Na Parte De Baixo Do Ranking

Além do título mundial, também estão em jogo algumas vagas para a elite do surf mundial de 2020. Neste caso também temos diversos brasileiros envolvidos e inevitavelmente alguns deles sairão classificados, enquanto outros acabarão tendo que encarar o QS no próximo ano para buscar e reclassificação ao CT em 2021.
Atualmente o paranaense Peterson Crisanto ocupa a vigésima segunda e última posição que garante vaga no CT do ano que vem. A grande vantagem do Urso, como também é conhecido, é que seu descarte é de apenas 365 pontos (ao final do ano são somados apenas os 9 melhores resultados entre as 11 etapas competidas), sendo assim ele precisa passar apenas duas baterias para se garantir na elite. O mesmo serve para o cearense radicado em Santa Catarina, Michael Rodrigues.

Com A Corda No Pescoço

Em situação não tão confortável estão o local de Balneário Camboriú, Willian Cardoso e o paulista Jessé Mendes. Jessé também descarta apenas 365 pontos, mas precisa chegar às semifinais para garantir sua reclassificação. No caso de Willian, as quartas de final já seriam suficientes para se manter na elite em 2020.

Garantidos

Outros que ainda brigam para terminar no Top22 são o paranaense radicado em Florianópolis, Yago Dora, o paulista Deivid Silva e o potiguar Jadson André. No entanto, estes três competem despreocupados, já que garantiram suas vagas para o próximo ano através do ranking do QS.

Pipe Invitational

A previsão para o período de realização do evento aponta uma boa ondulação logo nos primeiros dias, com outra ainda maior na sequência.  No primeiro dia, provavelmente segunda dia 9, acontecerá o Pipe Invitational, que é uma triagem envolvendo surfistas locais e outros especialistas em Pipeline. Os dois melhores classificados garantem vaga no evento principal, onde serão colocados para competir com os primeiros colocados do ranking. Sendo assim, enfrentarão logo de cara Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, atuais líder e segundo colocado respectivamente.

Seeding Round

1ª Bateria

Kanoa Igarashi (JPN) x Conner Coffin (USA) x Soli Bailey (AUS)

2ª Bateria

Koloke Andino (USA) x Griffin Colapinto (USA) x Jadson André (BRA)

3ª Bateria

Filipe Toledo (BRA) x Deivid Silva (BRA) x Ricardo Christie (NZL)

4ª Bateria

Jordy Smith (ZAF) x Peterson Crisanto (BRA) x Frederico Morais (POR)

5ª Bateria

Gabriel Medina (BRA) x Willian Cardoso (BRA) x wild card trials

6ª Bateria

Ítalo Ferreira (BRA) x Michael Rodrigues (BRA) x wild card trials

7ª Bateria

Owen Wright (AUS) x Jack Freestone (AUS) x Leonardo Fioravanti (ITA)

8ª Bateria

John John Florence (HAW) x Adrian Buchan (AUS) x Jessé Mendes (BRA)

9ª Bateria

Jeremy Flores (FRA) x Caio Ibelli (BRA) x Ezekiel Lau (HAW)

10ª Bateria

Kelly Slater (USA) x Michel Bourez (FRA) x Sebastian Zietz (HAW)

11ª Bateria

Julian Wilson (AUS) x Wade Carmichael (AUS) x Joan Duru (FRA)

12ª Bateria

Seth Moniz (HAW) x Ryan Callinan (AUS) x Yago Dora (BRA)
Fiquem ligados na transmissão ao vivo do Billabong Pipeline Masters no site da WSL e nos canais ESPN. Lembrando que estamos sete horas à frente do Havaí, portanto as atividades começam a partir das 14:00 aqui no Brasil.

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