fbpx

Pyzel Mini Ghost: Analisando Pranchas

Pyzel Mini Ghost: Analisando Pranchas –

De volta com nossa série Analisando Pranchas, hoje trazemos um dos modelos mais elogiados dos últimos meses. Lançada há pouco tempo, a Mini Ghost é mais um modelo da família The Ghost, que traz características muito interessantes para o surf do dia a dia.

Já falamos aqui de outros modelos da tão aclamada Família The Ghost, do shaper havaiano Jon Pyzel. Originalmente, fazem parte dela a maroleira Gremlin, a divertida Phantom, a super versátil The Shadow e a sóilda The Ghost. Recentemente elas ganharam a companhia da novíssima Mini Ghost, objeto da nossa analise neste artigo.

Chassi Vencedor

Uma das grandes vantagens do shaper Jon Pyzel é ter como seus principais pilotos de testes, o bicampeão mundial John John Florence e o estiloso havaiano free surfer Koa Smith. E como não poderia ser diferente, neste caso específico foi trabalhando com Koa que Pyzel dezenvolveu esse novo modelo, como acontece com a maioria das pranchas.

Foi baseado no chassi vencedor da The Ghost que eles desenvolveram a Mini Ghost. Você pode até pensar que não havia necessidade disso, já que a Gremlin e a Phantom cumprem um bom papel em ondas menores. Entretanto, as características da Mini Ghost, seguindo a linha da The Ghost, fazem dela uma prancha única para alguns tipos de ondas.

A Ideia Por Trás Da Criação

Como dissemos, a Mini Ghost surgiu como resultado do trabalho com Koa Smith para construir uma versão curta, robusta e divertida de uma de suas pranchas favoritas, a The Ghost.

Koa adora surfar com pranchas pequenas – apesar de ser um cara alto – naqueles dias de ondas menores no North Shore. Mas como as ondas por lá são potentes, o shaper Jon Pyzel precisava adicionar mais volume às pranchas, tornando-as assim mais funcionais, com bastante potência, estabilidade e poder de remada.

Outline E Bordas

mini ghost

Segundo o próprio Jon: “Reduzimos a 5’9″ The Ghost do Koa para uma 5’5”. Para dar mais flutuação, alargamos um pouco todo o outline e achatamos o deck, deixando-o mais flat. Também engrossamos um pouco as bordas, deixando-as mais box, o que dá mais flutuação.”

Além disso, a área de bico foi aumentada, adicionando mais espuma sob a área do peito e cabeça. Seu bico é no estilo “beak nose”, como nas pranchas fish dos anos 80, é um volume adicionado significativo nesta área. Por exemplo, uma 5’10” Ghost XL tem 28,80 litros, enquanto a 5’7″ Mini Ghost chega a 28,70 litros.

Ainda assim, a Mini Ghost mantém um outine moderno e bem performático. Na verdade, há duas versões dela. Uma com a rabeta round pin, que é ideal para ondas tubulares e beach breaks buraco, com ondas que têm pouca área. Já a outra é com uma rabeta squash super larga, com um falso wing, ou quebra de linha, na altura das quilhas. Isso faz com que a rabeta se estreite abruptamente, facilitando arcos mais curtos e manobras ágeis, sendo bem responsiva, sendo uma escolha de pranchas mais solta para ondas mais suaves.

Rocker e Concaves

A linha de rocker foi mantinda igual da The Ghost. Entrada bem baixa, favorecendo a remada e a entrada nas ondas, seguindo assim até o meio. A partir dali seu rocker de saída começa, sendo super longo, sem aquele “kick” final na rabeta. Esse tipo de rocker oferece muito drive para a prancha, se encaixando bem no pocket das ondas.

O fundo contém um single concave suave na parte central, mudando para um double suave antes das quilhas e entre elas, finalizando com uma saída flat na rabeta. Essa conbinação propicia boa velocidade, direcionando o fluxo d’água para as quilhas, mas também ótima manobrabilidade e facilidade nas trocas de bordas.

Quilhas

Esta prancha poder ser usada como tri ou quadri. Muitos surfistas preferem usar a versão com rabeta squash como quadriquilha por conta da área de rabeta. Com essa configuração ela fica extremamente veloz e solta, mas ainda muito manobrável, ganhando em fluidez e perdendo em capacidade de pivô, de atacar o lip em curvas mais fechadas.

Por outro lado, a versão round pin tem sido mais usada e preferida como triquilha, contendo muita segurança nas curvas e tubos, assim como bastante pivô para atacar as partes mais críticas das ondas.

Para a Mini Ghost recomendamos os modelos a FCS Jon Pyzel como triquilha e FCS Performer Neo Glass como quadri. Já para quem usa Futures, recomendamos também o modelo Pyzel Futures como triquilha e o modelo EA Control Series nas quadris.

Impressões Finais

No geral, a melhor maneira de descrevê-la é: uma espécie de prancha retrô dos anos 80 com todos os recursos de desempenho das prancha mais modernas da atualidade. A Mini Ghost é uma prancha que carrega muito volume, portanto pense em usá-la de 3 a 4 polegadas menor que sua prancha do dia a dia.

Modelo ideal para surfistas intermediários e avançados, ela também serve muito bem para compor um quiver de viagem. Para quem gosta de pranchas mais curtas, ela difinitivamente poderá ser a prancha do dia a dia, pois performa bem na maioria dos beach breaks brasileiros nos mares entre meio metrinho e 1 metrão. E não se engane, ela foi feita para performance de alto desempenho, mesmo que também atenda àqueles surfistas menos habilidosos.

Se você está procurando por uma prancha curta, versátil e divertida, a Mini Ghost é sua pedida. Converse com nossos consultores para entender qual seria a rabeta mais apropriada para você e suas necessidades, assim como o tamanho é claro. Depois é só correr pra água e viciar na sua nova Mini Ghost. Por fim, se conhece alguém que iria curtir este modelo de prancha, encaminhe esse artigo e faça um amigo feliz.

Deixe uma resposta