Diferente da piscina de ondas do Kelly Slater, no mar quem manda é a natureza. Existem muitos aspectos que contribuem para a formação da onda. O fundo (tipos de break) é uma das principais características e é sobre os diferentes tipos que vamos escrever hoje.
Os nomes, conhecidos mundialmente em inglês, tentam ser auto-explicativos, mas nem sempre as diferenças ficam claras.
Point Break
É o fundo de pedras. Dessa forma, o fundo quase não se altera, o que deixa as ondas mais constantes em termos de formação e por isso é um dos tipos favoritos pelos surfistas. A chance de um bom surfe tende a ser maior, pela estabilidade na formação, por serem mais tubulares e mais longas. Mas vale tomar cuidado, pois uma vaca em um point break pode causar um bom estrago.
Exemplos no Brasil: Matinhos (PR), Praia da Silveira (SC) e Laje de Jaguaruna (SC).
Exemplos no Mundo: J-Bay (África do Sul), Chicama (Peru) e Pichilemu (Chile).
Reef Break
Também perigoso em caso de uma queda errada, o reef break é o fundo de coral. Além de perigosa pela formação de corais, as reef breaks geralmente quebram rasas. No entanto, a formação das ondas tende à perfeição. Com isso tudo somado, o nível de surfe deve ser avançado.
Exemplos no Brasil: Praia da Pipa (RN), Stella Martins (BA) e Scar Reff (BA).
Exemplos no Mundo: Pipeline (Havaí), Uluwatu (Indonésia) e Teahupoo (Taiti).
Beach Break
O mais comum no Brasil e o mais seguro em termos de vaca, o fundo de areia. Por ser de areia, o fundo muda e as formações também tendem a mudar, trazendo mais instabilidade.
Exemplos no Brasil: Praia do Rosa (SC), Maresias (SP) e Barra da Tijuca (RJ).
Exemplos no Mundo: Puerto Escondido (México), Hossegor (França) e Keramas (Indonésia).