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Entrevista Com Yago Dora

Entrevista Com Yago Dora 

No dia 10 de Abril, conversamos através de uma transmissão ao vivo pelo Instagram com o paranaense radicado em Florianópolis, Yago Dora. Yago é TOP da elite mundial de surf da WSL e está em seu terceiro ano entre os 22 melhores do mundo. 

Como não poderia ser diferente, focamos nossa conversa no equipamento utilizado por ele. Dora é atleta da marca californiana Lost (Mayhem) há muitos anos e nos contou um pouco de como foi o começo dessa relação vitoriosa. Além disso, falou também sobre seus modelos de prancha prediletos e como é sua relação com o shaper Matt Biolos.

Ao final, selecionamos também algumas perguntas muito interessantes dos nossos seguidores que acompanharam a transmissão ao vivo, as quais foram prontamente respondidas por Yago. 

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de assistir a esta entrevista, ou para os que gostariam de recapitular alguns momentos, trazemos abaixo a transcrição completa desse bate-papo muito enriquecedor. Para quem preferir, a entrevista também está à disposição em nosso IGTV

PRANCHA NOVA: Fala Yago, tudo bem? Antes de tudo, gostaríamos de agradecê-lo pela disponibilidade em estar aqui hoje conosco. É muito importante para nós, nossos seguidores e clientes podermos ouvir suas considerações sobre o tour e principalmente sobre suas pranchas e a relação com a Lost.  

YAGO DORA: Valeu, obrigado pela oportunidade.

PN: Yago, antes de entrarmos no assunto das pranchas, gostaria de saber de você como foram esses dois primeiros anos na elite do surf? O que você conseguiu tirar de aprendizado entre os tops da WSL?

YD: Muito aprendizado, só aprendizado praticamente. Foram dois anos de muita adaptação, aprendi muita coisa sobre o jogo da competição e sobre mim mesmo. Sobre o jeito que eu funciono, equipamentos e tudo mais. É isso, ainda tenho muito a aprender, mas com certeza esses dois anos foram muito importantes para meu começo no circuito.

PN: Bacana, Yago. Antes mesmo de você se destacar nas competições, você tinha performances incríveis no vídeos de free surf. Conte um pouco pra nós como é sua preparação, qual a importância da Aprimore Surf no seu dia a dia pra você ter se tornado esse atleta de ponta? Existe uma equipe técnica por trás do seus treinamentos?

YD: Sim, tem sim. O meu trabalho é mais direto com meu pai mesmo (Leandro Dora, o Grilo), porque a gente já começou mesmo antes de existir a Aprimore Surf.. Mas a empresa foi criando forma e hoje ele trabalha com diversos atletas, então ele tem dois treinadores que trabalham com ele aqui em Floripa, o Ronaldinho e o Douglas Cominski. Também tem o Thales ali em Garopaba, então rola essa equipe, pois meu pai está sempre na estrada e é importante ter esses caras aqui para continuar dando apoio pra galera local. 

PN: Show, Yago. Vamos agora ao que mais nos interessa, que certamente é falar sobre suas pranchas. Há quanto tempo você está trabalhando com a Lost, com o Matt Biolos e como é sua relação com eles?

YD: É… acho que as minhas primeiras pranchas da Lost, da Mayhem, eu comprei da Coco Ho. Foi la no Havaí, eu tinha uns 14 anos e fiz amizade com ela na época. Um dia estava com meu pai, tinha quebrado umas pranchas e perguntamos para a Coco se ela tinha alguma prancha pra vender. Fomos até sua casa e comprei uma pranchinha dela. No ano seguinte comprei mais duas pranchas dela e foi aí que começou minha relação com as pranchas da Lost. 

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A havaiana Coco Ho com suas Lost.

Nessa época eu ainda não tinha nenhuma relação com o Matt Biolos ou com a fábrica da Lost. Minhas primeiras encomendas direto com ele eu tinha uns 16 anos, lembro que encomendei duas pranchas. No começo era assim, encomendava duas, depois de um ano mais duas ou três, até que um dia ele entrou em contato com a gente. Eu já o tinha conhecido, mas não tínhamos nenhuma relação profissional, e ele propôs para fazermos um esquema, um quiver pra mim. 

Começamos com 10 pranchas e a partir delas seguimos um trabalho, no esquema de troca delas. Nosso trabalho é assim, peço o quiver que necessito e depois que não preciso mais delas eu as devolvo e pego novas, trabalhamos nesse esquema de troca das antigas pelas novas.

PN: Que maneiro, não sabia dessa história com a Coco Ho. A gente imagina que às vezes as pranchas de uma menina não têm o volume necessário para um homem, ainda mais que ela é baixa e você é um cara alto. Mas acredito que lá atrás, quando você era mais novo, aos 14 anos, as medidas encaixavam legal né? 

YD: haha verdade, hoje em dia não dá mais. Hoje em dia sem dúvida eu afundaria com as pranchas dela (mais risos).

PN: E como é o trabalho hoje com a Lost, na questão de desenvolver novos modelos? Como vocês fazem com seus feedbacks e a aplicação deles no aprimoramento das pranchas? Você tem um contato próximo e constante para poder fazer os ajustes finos nelas, vai bastante pra Califórnia? 

YD: Sim, aham. Eu só pego as pranchas lá na Califórnia, não pego em mais lugar nenhum, como no Brasil ou na Austrália. Meu contato mais próximo é com o Gian, um brasileiro que é o braço direito do Matt na fábrica, é o principal representante deles. Isso de fato facilita nossa comunicação, é o principal canal entre mim e o Biolos. 

De qualquer forma, tenho uma relação boa com o Matt Biolos, trocamos mensagens direto. Quando vou pra lá sempre nos encontramos, saímos pra jantar, falamos sobre equipamento e tudo mais. Entretanto, meu maior contato mesmo é com o Gian, é o cara que faz o corre pra mim, que pega minhas encomendas e repassa meus feedbacks para o Matt.

PN: Legal, Yago. Acho que já vi o Gian contigo em algumas imagens durantes alguns campeonatos na Califa. E você tem algum modelo preferido da Lost hoje em dia, aquele que você se identifica mais, que é apaixonado no dia a dia?

YD: Aham, tenho sim. Eu já mudei muitas vezes de modelo favorito da Lost. Mas hoje o meu quiver inteiro é só de Driver 2.0 e Sabotaj. As Drivers 2.0 são as pranchas de high performance do dia a dia, normalmente entre 5’11 e 6’1”. Quando preciso de uma prancha maior, uma step up ou gunzeira, uso as Sabotaj

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PN: Massa. A gente até postou uma foto de quatro pranchas tuas esses dias. Eram duas Driver e duas Sabotaj com umas artes bem bonitas pintadas nelas, a galera curtiu bastante, deu uma boa repercussão.  Esses dias conversamos com o Miguel Pupo e ele disse que as pranchas dele não variam tanto de volume, independentemente do modelo ou tamanho. Para você, tem algo que você não abre mão, como um modelo de rabeta, uma medida de largura específica ou algum outro atributo que busca manter?

YD: Cara, na verdade eu vario um pouquinho de prancha para prancha. Geralmente eu peço três pranchas com as medidas idênticas e mais três às vezes com um volume um pouquinho a menos, ou um pouquinho a mais. Isso porque eu ainda estava mudando de peso até ano passado, começo desse ano. 

Esse ano estou usando em média 29 litros de volume. Algumas tem 29, outras têm 29.07, 29.1, 28.9. Realmente é uma variação mínima. 

PN: Quanto você está pesando, Yago? Desculpa pela pergunta.

YD: Eu estou pesando… vario entre 77 e 78.

PN: Muito bom. Ano passado você teve uma das suas maiores vitórias da carreira, no US Open na Califórnia. Naquele momento a Driver 2.0 ainda não era uma prancha lançada ao público oficialmente. Além disso você teve dois excelentes resultados em Pipeline, um quinto no Pipe Masters e um terceiro no Volcom Pipe Pro. Você lembra exatamente das pranchas que usou nesses eventos? Lembra das medidas da Driver 2.0 de Huntington e das pranchas de Pipeline?

YD: Em Huntington foi bem interessante. Eles tinham acabado de desenvolver o Modelo Driver 2.0, não tinham lançado para o público. Ela foi a minha primeira prancha desse modelo, a que eu competi no evento. Eu estava com um quiver do começo do ano, e quando cheguei na Califa houve a renovação do quiver. Ali foi meu primeiro contato com a Driver 2.0, dei uma queda com a prancha e decidi que era com ela que eu iria competir.

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PN: Que tamanho ela era?

YD: 6’0” com 28,4 litros de volume. 

PN: Você acha que esse modelo funciona melhor em ondas tipo as de Huntington Beach, que tem partes críticas, depois flat, depois buraco no inside? Sentiu que ela é bem versátil em condições de beach break?

YD: Sim, então, é bom que ela é realmente uma prancha bem versátil. Em HB as ondas têm várias partes né, uma rápida e mais buraco, que pede uma curva mais fechada pra definir duas manobras lá fora. Depois dá aquela enchida e a prancha precisa ter um drive bom no flat, aí ela entra no quebra-coco do inside. Ali tem que ser uma prancha bem versátil mesmo, como é a Driver 2.0, uma prancha confiável, dá pra fazer o que tu quiser com ela. 

PN: E em Pipe, qual era a prancha?

YD: Lá em Pipe usei a Sabotaj. Comecei a usar esse modelo em setembro ou outubro do ano passado, na perna européia, que fiz o terceiro em Ericeira com uma Sabotaj 6’1”. Era uma step-up, o mar tinha um tamanho entre 6 e 8 pés em alguns dias. Já em Pipe usei uma Sabotaj 6’3”, ela está até aqui. (ele pega a prancha e mostra as medidas, 6’3” x 18’88” x 2’46” – 30,5 litros).

A Sabotaj é como se fosse uma gun meio reduzida. Essa prancha poderia ser uma 6’6” com esse volume, mas é 6’3”, entendeu?

PN: Claro, provavelmente ela tem o ponto mais largo um pouco pra frente do meio, pra ganhar mais remada e entrar melhor nas ondas né. Show de bola, essa prancha tem muita história, tem que guardar. 

YD: Sim, eu estava levando ela pra Austrália, mas com o cancelamento dos eventos fomos até o meio do caminho só. (Yago e seu pai estavam em conexão no aeroporto de Doha quando souberam do cancelamento das primeiras etapas do Tour e acabaram pegando voo de volta ao Brasil).

PN: Tem muita gente nos perguntando aqui sobre as pranchas em EPS. Você usa as pranchas Carbon Wrap da Lost ou não gosta muito de epóxi?

YD: Cara, eu até usei uma época. No entanto, não sou um cara que gosta muito de epóxi no geral. Certamente tem sua condição, num mar bem pequeno, liso e sem vento, até usaria. Mas eu confio mais nas pranchas de poliuretano mesmo (PU), eu acho que meu surf aparece melhor com elas.

PN: Beleza! Agora há pouco você falou da sua Driver 2.0 em Huntington, que sentiu ela mágica logo de cara. Quando você encontra uma prancha mágica assim durante uma competição, você procura usá-la apenas nas baterias ou também usa no free surf entre as baterias?

YD: Cara, eu economizo um pouco ela com certeza. Não fico surfando toda hora com ela, mas aquela quedinha de manhã cedo antes do evento eu uso sim. Por exemplo, se passei a bateria de manhã e terei a tarde livre pra surfar eu não uso ela não, mas acabo usando sim logo cedo antes das baterias, entendeu?

PN: Entendido. Yago, conte um pouco das suas quilhas cara. Lembro de te ver usando as quilhas AM2 da Futures há muito tempo, basicamente só elas. Por que você gosta tanto delas? Tem usado algum outro modelo da Futures recentemente? 

YD: Eu já testei muitos modelos de quilha, tenho apoio da Futures né. Eu usava AM2 e os caras da Futures sempre vinham com outros modelos diferentes pedindo pra eu testá-los. De fato eu testava e até gostava, mas até hoje nunca encontrei uma quilha tão boa e confiável quanto este modelo. Mas esse ano eles lançaram a quilha nova do Jordy Smith, tamanho grande, e eu gostei muito. Acho que foi porque ela é bem parecida com a AM2, pois não sinto tanta diferença entre elas. Entretanto, quando vou pra bateria ainda coloco as AM2, já confio nelas e sei que é a que eu mais gosto. 

PN: Legal. O Miguel Pupo nos contou que o pessoal da Futures desenvolveu um modelo pra ele, que ele gosta muito. Disse que você usou e gostou delas.

YD: Sim, usei em Fiji quando ficamos juntos por lá. Gostei muito mesmo, mas elas são quilhas médias e eu prefiro as grandes. Bem lembrado, até queria ver se pego umas dessas com ele, pra uns dias de marola talvez. 

PN: Yago, pra galera que está nos assistindo. A maioria da nossa audiência é feita de entusiastas do surf, pessoal que surfa poucas vezes por semana ou por mês. Para eles, para o surfista amador em geral, quais seriam os dois modelos de pranchas que você indicaria para terem num quiver de duas pranchas para o surf do dia a dia no Brasil? 

YD: Cara, a Driver 2.0 é uma prancha muito versátil, muito boa. Dá pra usar desde mares de 1 pé até 6 pés. Até mesmo porque dificilmente temos ondas maiores do que isso, então raramente o cara vai precisar de uma prancha maior que uma 6’2” ou 6’3”. Bom, vou indicar as duas pranchas que mais gosto, a Driver 2.0 e a Sabotaj. Até 6 pés a Driver e acima disso a Sabotaj. Ela é o tipo de prancha que o cara leva pra uma trip pra Indonésia por exemplo, que se pudesse levar apenas uma prancha seria com certeza a Sabotaj, uma polegada maior do que está acostumado. 

PN: Beleza, valeu. Sei que tem uma galera aqui nos assistindo que pode estar um pouco fora do ritmo de surf ideal, com mais dificuldade de remada, de entrar nas ondas. Você por acaso indicaria alguma prancha alternativa, biquilha, híbrida? Você uma alguma prancha nesse estilo nas marolinhas?

YD: Sem dúvida. Eu uso bastante a California Twin, é uma biquilha feita em uma parceria do Mayhem com o Mark Richards. Cara, a prancha é incrível na marola, não tenho nem mais vontade de usar minhas pranchas normais nos dias bem pequenos. Ela facilita muito o surf no dia bem pequeno, anda muito. 

Outra prancha muito boa, muito confiável e versátil pra quem não tem surf de high performance é a Uber Driver. Ela é mais larguinha, rabeta mais larga e tem mais estabilidade.

PN: Maneiro! Enquanto a gente estava conversando por aqui, a galera mandou diversas perguntas. A equipe do Prancha Nova está assistindo a live também e separam algumas perguntas pra nós. Vamos lá? 

YD: Claro!

PN: Rodrigo pergunta: “Quanto tempo levou para você chegar na prancha mágica”? É difícil replicá-la, mesmo usando máquinas hoje em dia?

YD: A minha primeira mágica do Mayhem foi logo de cara, a primeira que comprei da Coco Ho. Cara, é muito difícil, quase impossível replicar uma prancha. Mesmo que seja idêntica, feita no mesmo dia, elas não são iguais na água. Rola essa coisa meio mágica com as pranchas mesmo, acho que por isso que a chamamos de mágica. Acho que alguma coisa acontece, algum astro se alinha e ela sai do jeito que ela sai. Nenhuma é igual à outra.

PN: Legal, vamos para a próxima. O Thiago pergunta: “qual a influência do Matt Biolos na sua escolha das pranchas para surfar em etapas como Teahupoo e Pipe por exemplo?”

YD: Na hora não rola nenhuma influência dele não. Mas sem dúvida ele indica os modelos que ele acha legal para cada viagem. Por exemplo, se estou indo para a perna australiana ele fala dos modelos que ele acredita serem os ideais para aquelas etapas. Às vezes fazemos a encomenda das pranchas que queremos e ele produz algumas outras, de outros modelos, que ele acha que podem ser interessantes pro lugar e tal. 

PN: O Gustavo disse o seguinte: “o Grilo aprendeu a surfar com uma prancha da Exotic, de Curitiba, que é uma marca super antiga da cidade. Você já surfou com alguma prancha dessas dele?”

YD: Ele tem uma prancha da Exotic aqui em casa na verdade. Mas ela ta com a rabeta toda destruída, é uma prancha mágica dele muito antiga. Com certeza dá vontade de usar, pena que está quebrada, ficou apenas como decoração. (neste momento o Grilo entra no quarto com a prancha nas mãos e mostra ela na câmera, conta que é do ano de 1991) 

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PN: Fernando pergunta: “as prancha do Yago aparentam ter um mais e volume na rabeta. É uma modificação específica ou só impressão mesmo?”

YD: Não, minhas pranchas são normais. Na verdade houve uma mudança da Driver para a Driver 2.0, quando ela ganhou mais área de rabeta, aumentou um pouco o volume na rabeta em relação à Driver antiga.

PN: Yago, vamos lá pra última pergunta: “Gustavo pergunta se surfar nas piscinas é a mesma coisa que surfar no mar? Sobre as pranchas, você uma o mesmo equipamento no mar e na piscina? Muda o volume ou a construção?

YD: Na piscina de fato é necessário um pouquinho mais flutuação nas pranchas, é legal ter um cabelinho a mais de volume. Eu uso 5’11”, uma polegada menor que minha prancha do dia a dia no mar. Por conta da onda da piscina ter menos área, menos espaço, é melhor usar uma prancha um pouco mais curta, pra que ela se encaixe na parte crítica da onda com mais facilidade. Tem muita gente que usa epóxi na piscina, mas eu particularmente prefiro PU mesmo.

PN: Sua performance durante a etapa do CT na piscina do Kelly foi algo fora da curva. Teu surf encaixou muito bem, principalmente na esquerda, parecia uma sessão de filme em Macaronis, numa sessão de filme. Você sentiu que estava fazendo uma rotina previamente desenhada ou vai improvisando na hora? 

YD: Acho que o surf na piscina de ondas é o que mais parecido com o skate que o surf pode chegar. Mesmo ela sendo perfeita, algumas ondas acabam sendo um pouco diferentes umas das outras, dessa forma, às vezes é necessário adaptar um pouco a linha. Mas de maneira geral, a gente já tem a linha desde o drop até a finalização em mente.

PN: Show. Todas as ondas no Surf Ranch são na mesma configuração ou muda de um round para outro? Você gostou mais da onda de 2018 ou 2019, considerando a mudança que houve, principalmente na direita?

YD: Eles usam a mesma configuração sempre, do começo ao fim do evento. A direita deste ano é muito boa também, no entanto acho que é mais imprevisível. A ideia era que ela fosse mais manobrável na parte do meio, com um tubo mais curto. Mas muitas vezes você achava que ia manobrar e ela rodava o tubo, e vice-versa. Achei que ficou mais difícil a leitura, de saber a linha, tendo meio que se adaptar na hora naquela seção da onda.

Já a onda de 2018 a gente sabia que seria um tubo super longo na parte do meio, sendo mais previsível e também cansando menos as pernas. 

PN: Beleza, Yago. É isso aí. Muito obrigado mais uma vez pela tua disponibilidade. Só avisar a galera, quem quiser encomendar uma prancha Lost, entre em contato com nossos consultores e fala que você assistiu a live com o Yago que podemos conseguir alguma condição especial.

Novamente, gratidão pelo teu tempo e pelos esclarecimentos. Espero que você tenha curtido, para nós foi uma oportunidade de muito aprendizado, tanto para quem está assistindo quando para mim. Espero que possamos ter outras oportunidades em breve.

YD: Valeu vocês, obrigado pelo convite!! Até a próxima.


Caso você queira conhecer melhor sobre os modelos de pranchas Lost usados pelo Yago ou sobre qualquer outro modelo da marca, chame nossos consultores pelo chat ou clique aqui para acessar a página da Lost em nosso site.

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